Pretendendo preservar os regadios e fugindo das enchentes dos rios Ceira e Dueça, a população foi erguendo as aldeias empoleiradas nas encostas. Nas margens dos rios, aproveitando um clima temperado e quente, característico da região, desenvolveram-se os viveiros de árvores de fruto, tão famosos e difundidos por todo o país. A actividade de viveirista é, actualmente, uma das mais características da freguesia. Nesta freguesia e na freguesia limitrofe de Semide produzem-se cerca de 90% das arvores frutiferas comercializadas no país. Esta actividade também já tem uma componente exportadora, sendo Espanha o principal mercado de destino.
A exploração florestal e a construção civil ocupam, também, uma percentagem da população, mas muitos dos habitantes da freguesia deslocam-se diariamente para trabalharem em Coimbra, fornecendo mão de obra à industria e aos serviços existentes na cidade.
Tem-se assistido a um desenvolvimento harmonioso da freguesia de Ceira ganhando, cada vez mais vida própria, com o aparecimento de alguns equipamentos públicos e privados.